«Tentem... Tentem... Não desistam até conseguirem. É uma igreja de Barcelos. Ela é dos Barcelenses... Digam-lhes isso.» Quem disse isto foi o Director dos Monumentos Nacionais, Arquitecto Silva Bessa, na decada de 70 do século passado, quando interpelado sobre as dificuldades, a época tal como agora, para a conservação e restauro desta Igreja.
Por outro, Robert Smith (1912 - 1975), historiador de origem americana especializado em arte portuguesa e arte colonial brasileira, frequentador assíduo desta igreja e apaixonado por ela, referia:
«Nunca posso sair de Portugal sem mais uma vez admirar, viver, estudar a Arte tão bela da minha querida Igreja do Terço em Barcelos.» e prosseguia, «É difícil encontrar-se conjunto artístico tão atraente e belo na sua deliciosa harmonia.»
Foi, ele, o grande divulgador, a nível mundial, do belíssimo pulpito que está na nave desta Igreja. Fotografáva-o em todas as suas parceloa e figuras, de todos os ângulos, formas e jeitos.
Exultou de júbilo quando lhe traduziram a legenda latina do púlpito «Grita sem parar. Como trombeta levanta a tua voz.»
Um belo dia disse: « A nave desta igreja é uma das coisas mais belas que Portugal tem. Merece a maior atenção de todos quantos gostam de apreciar a Arte; e todos nós.»
É com esta frase, muito a propósito, que dou início à sessão festiva da mostra de 24 paineis de madeira, pintados na técnica de óleo e guache...
Sem comentários:
Enviar um comentário